sexta-feira, 11 de março de 2016

Saiba como a internet das coisas muda o nosso dia a dia

É fim de tarde e você está dirigindo para casa, tranquilo voltando do trabalho. 

Um sinal na tela multimídia do seu veículo lhe informa que você deve passar no supermercado no caminho e comprar mais leite.

O aviso foi enviado pela Lucy, a central de gerenciamento da sua casa, que, integrada à sua geladeira já sabe o que você precisa comprar. Esta central está ligada ao GPS do seu carro, que localiza um supermercado no caminho do seu trabalho para casa.

Após fazer as compras você se aproxima do caixa, saca seu celular e efetua o pagamento através de um aplicativo que substitui sua carteira.

Parece um filme de ficção? Sim. Mas a tecnologia que torna esta cena de hollywood possível já existe. Não uma tecnologia, mas várias, interligadas pela internet em todas as coisas.

Internet das Coisas é um conceito criado para a revolução tecnológica dos itens interconectados. Todos aqueles itens usados no dia a dia que estão imersos na rede mundial de computadores.

Ainda não entendeu?

São todos aqueles dispositivos conectados à internet. Mas, não se limite aos smartphones e computadores, porque hoje existem incontáveis utensílios que são conectados – eletrodomésticos, tênis e roupas, meios de transporte e até mesmo cadeados.

O objetivo de implantar rede de internet em utensílios do dia a dia é para que aconteça a fusão do mundo físico e o digital, fazendo com que tudo que estiver conectado se comuniquem um com o outro, seguindo o mesmo conceito dos data centers e nuvens.

Ótimos exemplos de aparelhos recentemente lançados com o total conceito de Internet das Coisas: Google Glass e relógios inteligentes.
De onde surgiu a ideia?

Foi em 1991 que começou a discussão sobre a conexão de objetos, quando a conexão de TCP/IP e a Internet que conhecemos começou a se tonar acessível. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, foi a cabeça pensante por de trás da ideia de conectar várias redes e dispositivos.

E foi em 1999 que Kevin Ashton, do MIT, propôs o termo “Internet das Coisas” após dez anos de estudo e projetos, escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal, e a partir dai o termo se popularizou.

Segundo Ashton, a falta de tempo na rotina das pessoas fará com que necessitem se conectar a internet de várias maneiras. Com a mobilidade e tecnologia avançando, será possível acumular dados e até o movimento dos corpos com precisão.

Esses registros poderão servir para otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo, além de infinitas facilidades pessoais e de saúde. No ano passado, o mercado brasileiro de aparelhos conectados na internet movimentou em torno de US$ 2 bilhões , de acordo com o IDC.

A internet das coisas vem com o intuito de facilitar e organizar tarefas do dia a dia e se torna cada vez mais acessível graças a disseminação da banda larga móvel para todos os públicos e da redução dos preços dos chips de celular.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Bem-vindo à Era Cognitiva - Conheça o IBM Watson

Hoje e todos os dias, nós criamos uma quantidade impressionante de informações: fórmulas, tweets, notas de campo, opiniões jurídicas, fotos, etc. Mas os computadores programáveis do passado não poderiam dar sentido a toda essa informação. Sistemas cognitivos como o IBM WatsonTM podem.

Isso nos permite fazer coisas que nunca fizemos: superar os obstáculos que costumavam nos parar, reconhecer doenças antes mesmo que os pacientes apresentem sintomas, prever tendências antes que elas sejam moda, responder a perguntas antes mesmo delas serem feitas.
É a era cognitiva, e o IBM Watson está aqui para nos ajudar em vários setores. Ele é projetado para entender, raciocinar e aprender; em certo modo, para pensar.

 Assista o vídeo e conheça o futuro da era cognitiva:


quarta-feira, 2 de março de 2016

Entenda porque o Big Data é o petróleo do século 21



“A informação é o petróleo do século 21 e a análise é o motor a combustão”, disse Peter Sondergaard, da Gartner Research. Levada em conta toda a informação gerada diariamente a análise faz todo o sentido. Isso porque sem saber como utilizar os dados e como vão impactar não há a menor razão de existir. É preciso botar ordem a partir do caos para mudar alguma coisa.

Por isso, com análise correta, o chamado Big Data pode levar a novos entendimentos do comportamento dos consumidores, melhor gestão de decisões gerenciais e de risco, e mais inovações. Entretanto, há grandes desafios em fazer uso de tanta informação.

Big Data segundo a Wikipedia é: termo amplo para conjuntos de dados muito grandes ou complexos que aplicativos de processamento de dados tradicionais são insuficientes. E os desafios incluem análise, captura, curadoria de dados, pesquisa, compartilhamento, armazenamento, transferência, visualização e informações sobre privacidade.

A IBM estima que todo dia 2.5 quintilhões de bytes de dados são criados.

- Isso é tanto que 90% do total de dados do mundo foi gerado nos últimos dois anos.
- 2.5 quintilhões de bytes são o equivalente a 2.500.000 de discos rígidos sendo preenchidos todos os dias
- Entretanto isso é apenas o começo do panorama de dados moderno, já que a taxa de criação de dados e sua replicação esta acelerando em uma taxa exponencial.

E de onde vem todos esses dados?

-Arquivos: documentos digitalizados e arquivos trocados entre organizações e consumidores
-Web publica: Governo, econômico, sensos, e outras fontes de dados publicadas.
-Media Social: Twitter, LinkedIn, Facebook, YouTube e Slideshare
-Documentos: Email, Word, Excel, PDF, PPT, HTML e dados puros em texto
-App de negócios: Gestão de Projetos, HR, marketing e dados de CRM
-Log de maquinário: logs e eventos, dados de servidores e logs de aplicativos
-Media: Imagens, vídeo, infográficos, podcasts e transmissões ao vivo
-Dados de sensores: equipamentos médicos, geolocalização, vigilância, motores elétricos inteligentes e internet industrial

Para se ter uma ideia do desafio que o Big Data impõe, abaixo uma lista do que é criado a cada minuto no mundo:

-2.5 milhões de compartilhamentos no Facebook
-72 horas de videos enviados para o YouTube
- 4 milhões de pesquisas no Google
- 300.000 mensagens enviadas pelo Twitter (Tweets)
- 200 milhões de emails enviados

Aqui seguem exemplos de como as empresas podem se beneficiar pelo uso correto do Big Data:

- Macys: ajuste de preço de 73 milhões de itens em tempo real se baseando na demanda e no estoque.

- Walmart: a última ferramenta de pesquisa para o site inclui dados semânticos se baseando em análise de texto, aprendizado mecânico e até mineração de sinônimos para produzir resultados de pesquisa relevantes. Walmart informa que isso fez com que os compradores online aumentassem entre 10% e 15%, o que levou a um aumento na receita de bilhões de dólares.

- Departamentos de policia de Los Angeles e Santa Cruz: usando um algoritmo de previsão de terremotos ajustado e alimentado com dados de crimes os departamentos podem prever onde um novo crime irá ocorrer com a precisão de até 46,45 metros quadrados. Com isso em Los Angeles houve uma redução de 33% em roubos e 21% em crimes violentos nas áreas em que o software esta sendo utilizado.

-American Express: inicialmente procurando por indicadores que poderiam levar a prever a lealdade e desenvolvendo modelos sofisticados para analisar os históricos de transações para prever mudanças bruscas, a empresa lançou um programa piloto na Austrália e conseguiu identificar 24% das contas no país que irão ser encerradas dentro dos próximos quatro meses.