É fim de tarde e você está dirigindo para casa, tranquilo voltando do
trabalho.
Um sinal na tela multimídia do seu veículo lhe informa que
você deve passar no supermercado no caminho e comprar mais leite.
O aviso foi enviado pela Lucy, a central de gerenciamento da sua
casa, que, integrada à sua geladeira já sabe o que você precisa comprar.
Esta central está ligada ao GPS do seu carro, que localiza um
supermercado no caminho do seu trabalho para casa.
Após fazer as compras você se aproxima do caixa, saca seu celular e
efetua o pagamento através de um aplicativo que substitui sua carteira.
Parece um filme de ficção? Sim. Mas a tecnologia que torna esta cena
de hollywood possível já existe. Não uma tecnologia, mas várias,
interligadas pela internet em todas as coisas.
Internet das Coisas é um conceito criado para a revolução tecnológica
dos itens interconectados. Todos aqueles itens usados no dia a dia que
estão imersos na rede mundial de computadores.
Ainda não entendeu?
São todos aqueles dispositivos conectados à internet. Mas, não se
limite aos smartphones e computadores, porque hoje existem incontáveis
utensílios que são conectados – eletrodomésticos, tênis e roupas, meios
de transporte e até mesmo cadeados.
O objetivo de implantar rede de internet em utensílios do dia a dia é
para que aconteça a fusão do mundo físico e o digital, fazendo com que
tudo que estiver conectado se comuniquem um com o outro, seguindo o
mesmo conceito dos data centers e nuvens.
Ótimos exemplos de aparelhos recentemente lançados com o total
conceito de Internet das Coisas: Google Glass e relógios inteligentes.
De onde surgiu a ideia?
Foi em 1991 que começou a discussão sobre a conexão de objetos,
quando a conexão de TCP/IP e a Internet que conhecemos começou a se
tonar acessível. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, foi a cabeça
pensante por de trás da ideia de conectar várias redes e dispositivos.
E foi em 1999 que Kevin Ashton, do MIT, propôs o termo “Internet das Coisas” após dez anos de estudo e projetos, escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal, e a partir dai o termo se popularizou.
Segundo Ashton, a falta de tempo na rotina das pessoas fará com que
necessitem se conectar a internet de várias maneiras. Com a mobilidade e
tecnologia avançando, será possível acumular dados e até o movimento
dos corpos com precisão.
Esses registros poderão servir para otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo, além de infinitas facilidades pessoais e de saúde. No ano passado, o mercado brasileiro de aparelhos conectados na internet movimentou em torno de US$ 2 bilhões , de acordo com o IDC.
A internet das coisas vem com o intuito de facilitar e organizar
tarefas do dia a dia e se torna cada vez mais acessível graças a
disseminação da banda larga móvel para todos os públicos e da redução
dos preços dos chips de celular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário