sexta-feira, 19 de junho de 2015

Big Data e Internet das Coisas serão motores de uma nova economia

A combinação de Big Data e Internet das Coisas deverá gerar o surgimento de uma nova economia baseada na personalização de produtos e serviços, influenciando inclusive o desenvolvimento de produtos customizados que saem das lojas conectados o tempo todo.

A previsão é de Edouard Hieaux, country manager para o Brasil da AT Internet, empresa global de Digital Analytics. Segundo Hieaux, a capacidade de analisar os dados gerados pelos consumidores será fator de diferencial competitivo entre concorrentes, ganhando aquele que tiver mais recursos de analytics. Confira abaixo os destaques da entrevista de Hieaux.

Analytics e futuro corporativo

"No mundo dos negócios neste início de século XXI, extrair inteligência dos números se tornou fator crítico de sucesso. Embora para alguns setores a análise de dados seja uma necessidade já há algum tempo, a novidade é que, com o avanço da tecnologia e o aumento da concorrência, esta competência agora é determinante no mercado em geral. E com um nível de exigência cada dia mais elevado, com ferramentas e métodos de mensuração extremamente sofisticados."

"Muitos se perguntam “para onde os dados vão nos levar?”. É uma questão pertinente porque as respostas indicam caminhos que vão definir a estratégia das empresas daqui para frente. Um dos reflexos diretos da importância estratégica dos dados nos negócios é que setores inteiros da economia estão sendo radicalmente transformados por eles. E esse movimento deve se acentuar com a convergência entre Big Data e Internet das Coisas."

Intersecção das tecnologias

"O impacto para as empresas é grande. A Internet das Coisas é assim chamada por conectar à rede objetos e máquinas diversos, como eletrodomésticos, vestuário, meios de transporte, sistemas de empresas, relógios e eletroeletrônicos, além de computadores e smartphones. Integrados a sistemas operacionais, eles funcionam como extensão dos smartphones e facilitam acesso a aplicativos e email."

"Além disso, podem coletar informações sobre trânsito e localização, previsão do tempo, atender a chamadas telefônicas sem que se tire o celular do bolso e monitorar batimentos cardíacos. Assim, em breve não haverá mais barreiras entre os mundos físico e digital. Conectados por meio de dispositivos que se comunicam entre si, eles se tornarão um só. Os veículos modernos, aliás, hoje já são uma espécie de data centers móveis, tamanha a sofisticação dos softwares embarcados. "

Como lidar com tantos dados

"Se não houver inteligência no processo de análise, não servirão para nada. É aí que entra o Big Data. Decupar essa imensa quantidade de informações que circula entre equipamentos e pessoas e apenas entre as máquinas é o ouro do século XXI."

"Nesse cenário, o principal desafio será a escolha e o gerenciamento dos diferentes métodos de análises de dados. O ponto de partida para lidar com esse universo infindável é definir os objetivos da estratégia digital da companhia. O gestor deve avaliar qual o diferencial de sua marca e o posicionamento buscado - e onde quer chegar."

"Outro ponto importante é internalizar a inteligência e a estratégia. De nada adianta imaginar que um software de analytics resolverá todos os problemas. Ele é como um foguete: sobe, mas precisa de bons pilotos para levar ao destino correto."

Personalização inimaginável

"Embora o mercado ainda esteja no início desse processo, de uma coisa não há dúvidas: as marcas que se prepararem melhor para obter inteligência a partir das informações geradas pelos consumidores nesse novo ambiente, onde há internet em tudo, inclusive no corpo, estarão na dianteira dessa nova era. Estas serão as empresas do futuro."

Fonte: http://computerworld.com.br/big-data-e-internet-das-coisas-serao-motores-de-uma-nova-economia

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